5 passos para superar a crise e crescer em 2016 !
Francisco Freiras Cordeiro presidente - FCDL - CE |
Paulo Ávila - CEO - Mais Comunicação |
1 – Cortar gastos – “Para cortar despesas, cada linha de fluxo de caixa deve ser revisada. De preferência, dos maiores números para os que resultam em dividendos menores. O objetivo é encontrar alguma economia significativa que seja convertida em um aumento de capital para investimentos e transformação estratégica. O objetivo não é apenas reduzir o custo, mas sim utilizar estas mudanças para se posicionar melhor do que a concorrência.”
2 – Manter a competitividade – “Mais do que tomar medidas para reequilibrar as contas, as empresas brasileiras não podem deixar de lado os investimentos em inovação tecnológica para se tornarem mais competitivas. A questão no momento não é somente a falta de recursos, o problema está no retorno sobre estas aplicações. O simples corte de gastos não atrai mais investimentos. Empresas que não investem em inovação ficam defasadas em relação aos concorrentes.”
3 – Se preparar para imprevistos – “Existem forças contrárias na economia: ‘por um lado, o Real fraco facilita a exportação. Por outro lado, a pressão inflacionária faz com que o Banco Central aumente os juros para contê-la. Essa atitude traz investimento interno valorizando o Real frente ao Dólar. Quem irá vencer? Só os dias dirão. A certeza é que estamos vivendo uma época de alta oscilação que é traduzida pelo empresário como alto risco, o que inibe o investimento’.”
4 – Definir as prioridades – “Se pensarmos no Governo, por exemplo, a prioridade de mudanças é o setor de telecomunicação. Mais concorrência poderia abaixar os preços e permitir acesso em áreas mais remotas do Brasil. A otimização de processos interligados não é possível pois o acesso a dados é limitado em várias partes do Brasil. A qualidade é imprevisível e os preços são exorbitantes. Já para o empresário, a prioridade está em procurar melhorares condições para que futuros investimentos aconteçam.”
5 – Procurar por parcerias – “A parceria público-privada (PPP), por exemplo, é um avanço importante para o Brasil. Ela permite um balanço entre a política pública e a eficiência e inovação privada. Mas é preciso também ficar atento porque a lei, em sua forma atual, é mais vantajosa para empresas grandes. Se o Brasil quer inovar e avançar, ele não pode ficar limitado a um grupo específico de empresas. Deve-se incentivar empresas médias a participar das parcerias, balanceando o nível de participação com as empresas de maior porte.”
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