segunda-feira, 7 de março de 2016

A importância de uma identidade visual (bem planejada).

Julga-se essencial em uma empresa seu nome, marca e imagem passadas para o púbico. O sucesso de uma organização esta diretamente ligado a forma como suas ideias e conceitos são transmitidos aos clientes. Esta comunicação deve ser explorada principalmente na identidade visual e o empreendedor deve compreender a importância destas para o êxito do empreendimento.
A representação da marca através de um símbolo
A identidade reproduz a realidade, ou seja, mostra quem é a empresa e como ela atua; a imagem, por sua vez, realça como a empresa é percebida no mercado. O manual da identidade visual informa aos clientes, fornecedores e parceiros como a marca deve ser aplicada em peças de comunicação, criando uma agradável marca corporativa, mencionando a imagem que a organização deseja transmitir. 
Sendo assim, lidar com comunicação visual deve ser bastante expressivo, pois exerce um impacto repentino por trabalhar diretamente com o ponto de vista do ser humano. É a primeira impressão passada para seu público e influencia na opinião que o mesmo formará a respeito da empresa.  Portanto, se o visual da organização estiver mal formulado, certamente não transmitirá a credibilidade necessária para conquistar o mercado. 
Os componentes da identidade visual podem ser classificados como:
Primários: fundamentais para que o processo funcione, sendo eles o símbolo (sinal que substitui o registro de nome da empresa), e/ou logotipo (forma privada e diferenciada com a qual o nome da instituição é registrado nas aplicações) e a marca (conjunto formado pelo símbolo e logotipo). 
Elementos primários de um logotipo
Secundários: são as cores e o alfabeto que predominam nas peças de comunicação da empresa. Esses componentes são pouco explorados, mas requerem atenção tanto na hora da escolha, quanto no momento em que forem utilizados no projeto, pois colaboram para o procedimento de avaliação e fixação da marca no intelecto dos consumidores. 
Elementos secundários de um logotipo
Terciários: envolve os acessórios e elementos complementares, como por exemplo, grafismos e mascotes. 
Elementos terciários de um logotipo
Auricélia Sousa
Diretora de Arte - Mais Comunicação
Especialista em Design Institucional
Diante de todos os aspectos vistos, compreende-se que a marca é o elemento principal para diferir e classificar empresas, funcionando como uma maneira de o consumidor identificá-la e ainda reúne valores emocionais e psicológicos que acabam influenciando o cliente a optar pela marca por conta desta identificação. Sabemos que isso não é um fator isolado, obviamente o consumidor pesquisará a qualidade do produto, o preço, a distribuição e sofrerá influencia de suas estratégias de marketing. 
Assim, a identidade visual deve ser normatizada, pois não tendo um padrão, a empresa passará ao público, tanto interno como externo, um conceito de desorganização e ineficiência. Ou seja, ter um material institucional bem estruturado reflete um grande benefício: aumento de credibilidade. 

Falta de gestão profissional ameaça pequenas empresas, dizem especialistas. 

Paulo Ávila
CEO - Mais Comunicação


Abrir o próprio negócio parece ser a solução perfeita para quem quer fugir do patrão e, ao mesmo tempo, ajudar a economia por meio da criação de empregos e do aumento da produção. Esse passo, no entanto, requer planejamento e cuidado para não terminar em dor de cabeça. A falta de gestão profissional, dizem especialistas, põe em risco a sobrevivência das micro e pequenas empresas.






De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a taxa de mortalidade das empresas com mais de dois anos de funcionamento corresponde a 24,6%. Na prática, uma em cada quatro empresas fecha até dois anos após a criação. Grande parte desse índice pode ser atribuída à má administração.

O principal problema diz respeito à mistura entre o patrimônio pessoal dos donos e o dinheiro das empresas. A falta de um sistema claro de contabilidade compromete a manutenção e a capacidade de investimento das empresas. A dificuldade, dizem os especialistas, não se restringe aos negócios familiares e acomete grande parte das empresas.

“Sem uma separação definida entre o patrimônio pessoal e da empresa, os donos ou os sócios fazem retiradas sem o devido cuidado e põem em risco a contabilidade do negócio”, adverte o consultor Paulo Ávila. Para ele, os proprietários precisam saber quanto a empresa rende, para somente então definirem o valor das retiradas. “O empresário não pode simplesmente retirar o valor que quiser porque a renda dele é determinada pelo lucro do negócio”, acrescenta.

A falta de profissionalização na administração das empresas também pode causar problemas com o Fisco. “Por falta de conhecimento, as retiradas para proveito próprio do dono são registradas como despesas relacionadas à atividade da empresa, que reduzem o lucro e diminuem o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido”, explica o advogado tributarista Edemir Marques de Oliveira.

Se a Receita constatar que as despesas foram registradas de forma errada e diminuíram o lucro artificialmente, ela pode auditar a empresa. “No fim, o empresário vai pagar ainda mais impostos e ter dor de cabeça mesmo que não tenha tido a intenção de burlar o Fisco”, diz o advogado.

Pela legislação, as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano pagam os tributos federais, estaduais e municipais por meio do Simples Nacional. Segundo Lopes, o regime simplificado de tributação, ao mesmo tempo em que facilitou a vida das empresas, desestimulou os pequenos negócios a buscar uma gestão profissional. “No Simples Nacional, basta um livro-caixa para pagar os impostos, mas isso não significa que as empresas devam ser descuidadas com a administração e a contabilidade”, diz.

A falta de planejamento compromete o crescimento das empresas no médio e no longo prazo, principalmente quando as empresas faturam mais e saem do Simples Nacional. "Uma gestão descuidada compromete não só o pagamento de impostos como atrapalham a obtenção de crédito para a empresa porque ela não consegue justificar a contabilidade aos bancos”, alerta Lopes, que presta orientação a empresas que querem profissionalizar a administração.

Para Oliveira, o custo de as micro e pequenas empresas recorrerem a uma consultoria para profissionalizar a gestão compensa os resultados. Caso o custo seja alto, o advogado aconselha os empresários a procurar as associações comerciais e as unidades do Sebrae para receberem orientações sobre a administração dos negócios. “Essas entidades ajudam o empresário a correr atrás de uma gestão um pouco mais profissional”, comenta.